terça-feira, 11 de agosto de 2009

O engraçado é que é sério.

Salve, galera.

Vamos conhecer mais um grupo de clown aqui de Recife. Dessa vez é o grupo Doutores da Alegria, que teve origem em São Paulo e, em 1998, trouxe uma unidade para Recife, propagando dessa maneira a solidariedade na veneza brasileiro.

Vamos conhecer a história desse trabalho bonito dos Doutores da Alegria.

A História.

Nossa caçula de ouro, a unidade dos Doutores da Alegria no Recife, vejam vocês, é a cara do Recife. Porque Pernambuco e sua riquíssima cultura são professores de vida e arte, diante de quem se vive um aprendizado eterno. A criação desta unidade é a manifestação mais recente de nossa luta pelo fortalecimento do palhaço brasileiro ...das infinitas caras populares do palhaço brasileiro. Ela nasceu do melhor choque cultural que nosso fundador, Wellington Nogueira, poderia ter desejado, quando em 1998 encontrou durante uma caminhada ecológica no estado um tablado teatral de madeira em plena mata, onde artistas populares se apresentavam todos os fins-de-semana para grandes públicos vindo de "tudo quanto é canto".

Assim, no final de 2001 iniciamos a estruturação do Doutores da Alegria de Recife, com a ajuda de muitos amigos a quem não cansamos de agradecer. O trabalho foi oficialmente lançado no início de 2003, coordenado pelo ator Fernando Escrich.

No Recife estamos em 5 hospitais e temos um elenco de 12 palhaços, um deles em função de coordenação. Nos bastidores, uma profissional atua na área administrativa e de mobilização de recursos. E para coroar a alegria pernambucana, lançamos o mais jovem sucesso carnavalesco do Nordeste: Bloco do Miolo Mole - o bloco mais bobo do mundo, acompanhado de sua versão hospitalar, o Bloco do Miolinho Mole. Completa integração multidisciplinar é a marca registrada de nossa equipe do Recife.






Informações históricas
Em 1986, Michael Christensen, um palhaço americano, diretor do Big Apple Circus de Nova Iorque, apresentava-se numa comemoração num hospital daquela cidade, quando pediu para visitar as crianças internadas que não puderam participar do evento. Improvisando, substituiu as imagens da internação por outras alegres e engraçadas. Essa foi a semente da Clown Care Unit™, grupo de artistas especialmente treinados para levar alegria a crianças internadas em hospitais de Nova Iorque.

Em 1988 Wellington Nogueira passou a integrar a trupe americana. Voltando ao Brasil, em 1991, resolveu tentar aqui um projeto parecido, enquanto ex-colegas faziam o mesmo na França (Le Rire Medecin) e Alemanha (Die Klown Doktoren). Os preparativos deram um trabalho danado, mas valeu: em setembro daquele ano, numa luminosa iniciativa do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em São Paulo (hoje Hospital da Criança), teve início nosso programa.

Informações técnicas
Nossa missão é ser uma organização proeminentemente dedicada a levar alegria a crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de saúde, através da arte do palhaço, nutrindo esta forma de expressão como meio de enriquecimento da experiência humana.

Somos uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que realiza cerca de 75 mil visitas por ano a crianças internadas em hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte.

Indicações
Traumas ligados à hospitalização infantil: perda de controle sobre o corpo e a vida; atitudes negativas em relação às doenças e à recuperação.

Contra-indicações
Não há.

Posologia
A besteirologia deve ser aplicada diariamente até que o paciente não saiba mais como ficar triste. É remédio para a vida toda.


É isso aí, galera. É vendo aititudes como essas que vamos ampliando nossas forçar para pôr em prática o projeto Vestibular Solidário. Vamo contar com a força de todos!

Até a próxima, galera!

Vestibular Solidário - Transformar o mundo é o nosso desafio.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Atividades lúdicas engrandecem a solidariedade.



Salve, galera.


O evento com palestras sobre a Historia da África e sua realidade na contemporaneidade, batizada de ÁfricaBrasil:contestação e transformação de uma realidade, será apenas o primeiro momento de várias atividades executadas dentro do projeto Vestibular Solidário.

Uma dessas atividades será uma tentativa dos alunos de realizar o clown na visita às entidades. As garotas e os garotos vão se pintar, se fantasiar e se vestir de alegria para visitar a garotada que tanto sente falta da alegria de viver.

Como durante o evento sobre a África vamos recolher as doações, antes do dia da palestra vamos passar em salas de aula, todos fantasiados, e anunciar a iniciativa que é tão bela. Alguns nomes já estão escalados, como os lúdicos em pessoa Ramon, Guilherme, Mauro, Mota ( o palhaço mestre) e Afonso. Quem quiser participar, é só avisar.

As meninas estão preparando uma supresa para levar no dia das doações. Com o passar dos dias vamos informando quais entidades serão beneficiadas com esse abraço enorme de alegria feito por alunos do terceiro ano do Colégio Anglo.

Ah, só para constar o quão bonita é a atividade dos clowns, vamos publicar agora um relato lindo de uma voluntária do grupo Esparatrapo. Muito lindo mesmo!

Até a próxima, galera!




Um gesto lento com a mão esquerda que dizia: “calma, espera…”.


Poderia ser a mão de um guarda de trânsito em um dia chuvoso pedindo ao motorista para reduzir a velocidade, ou ainda um amigo do outro lado da rua dizendo “segura aí, estou indo até você”, mas não, esse gesto veio de um ser tão imaculado quanto a sua mãozinha pedindo “espere, não vá, a minha sonda está vazando, mas a tia vai limpar e logo continuaremos a brincar”. Foi com essa expressão que Jenifer nos mostrou que estava gostando daquela brincadeira, foi isso que o seu olhar me disse. O salão de beleza, montado ali mesmo naquele quarto de hospital por três doutoras-palhaças tinha como sua primeira cliente do dia a criança de cabelos longos, negros e encaracolados, que recém-lavados recebiam da moça que a cuidava um novo penteado. Entre penteados e elásticos coloridos que Jenifer nos emprestava, outros penteados surgiram, as brincadeiras aconteciam com uma pitada de confusão, o que agradava a pequena, que não sorria. Não precisava, ela estava presente, conosco, o tempo todo. E um erro, cometido talvez, não sei se posso chamar de erro, foi perguntar à moça que cuidava dela qual era seu parentesco com a menina, não era mãe, nem parente, mas a funcionária do abrigo em que Jenifer mora. A resposta comoveu mais do que as duas vezes em que a sonda da pequena vazou. Aprendi naquele momento que definitivamente não precisamos saber a história de cada paciente, às vezes sim, é inevitável. Estamos ali, estamos juntos naquele momento e isso basta.

Mas aquela informação fez a palhaça engolir atravessada a “outra”, que pensou em invadir a cena com um sentimento de tristeza que não cabia ali. Já engoliu um pedação de banana de uma vez, escorregando goela abaixo? Foi assim que mandei a Dona Razão embora. O palhaço é recheado de sentimentos sim, mas sua sabedoria está na ingenuidade de não enxergar a gravidade das coisas, é como se tivesse uma lupa em suas mãos, mas esta só funciona para aumentar o que é belo e bom, não reconhece os problemas, porque ele sabe escolher para onde se deve olhar.

Naquele dia os pacientes receberiam visita de seus irmãos, é provável que Jenifer não tenha recebido visita de irmãos, é possível que as três palhaças tenham sido a única visita que ela recebera, talvez ela tenha sentido algum tipo de carinho por nós, eu senti por ela. Carinho de irmão.





Meire


Relato de uma visita realizada em 20/06/09 ao hospital Cândido Fontoura pelas Doutoras Leleca, Maritaca e Meiroca.



Vestibular Solidário - Transformar o mundo é o nosso desafio

Prisão de Ruandês reacende debate sobre genociídio em 1994.


Um tribunal de Haia condenou, em 23 de Março desse ano, a 20 anos de prisão, o ruandês Joseph Mpambara por atos de tortura cometidos em Ruanda no ano de 1994,durante conflito étnico entre Hutus e Tutsis. Segundo informações de jornais à epoca, o juiz não considerou esse delito como um crime de guerra.

Os juízes, que emitiram sua sentença, afirmam que, em muitos casos, a tortura derivou na morte das vítimas.No entanto, os magistrados concluíram que a tortura, neste caso, não pode ser considerada um crime de guerra porque o "alvo militar" durante a prática do delito não foi provado.

Como foi o conflito em Rhuanda.

O genocídio praticado em Ruanda é o evento mais trágico da segunda metade do século passado; todavia, quinze anos depois, ele está quase totalmente esquecido. A hecatombe de 1994 deve ser lembrada, estudada, analisada, discutida, porque contém um grande número de lições que nos ajudam a entender melhor nosso tempo. Os massacres de 1994 não são frutos de uma explosão de loucura coletiva, mas a máxima expressão de um ódio muito antigo.

A Ruanda pré-colonial certamente não era um país onde todos gozassem de suficiente dignidade e oportunidade; havia divisões sociais, tribais; as monarquias distribuíam privilégios e riqueza de maneira articulada. Mas os colonizadores – inicialmente alemães e, depois, belgas – tiveram grande responsabilidade na exasperada divisão do país entre dois grupos rivais, os hutus e os tutsis. Em 1932, quando os belgas criaram o documento de identidade étnica, chegou-se a uma situação sem retorno: os twás, além dos hutus e os tutsis, viram-se oficialmente divididos.

Os colonizadores atribuíram privilégios e cargos de comando apenas a uma restrita elite dos tutsis, despertando o ódio crescente nos hutus. Depois de deixar o país, os colonizadores assistiram à tomada do poder pela maioria hutu, até então oprimida, sem a preocupação de refrear as tensões causadas por sua política criminosa.

Durante os anos setenta, quando Juvenal Habyarimana chegou ao poder, um grande número de países ocidentais concedeu ao país enorme crédito político, mas principalmente econômico. O auxílio externo equivalia a 22% do Produto Interno Bruto, com rasgados elogios do Banco Mundial, apesar de Habyarimana reprimir de modo sistemático e duro os dissidentes.

(Texto extraído de "A memória de um genocídio")

Confira um video sobre o confronto em Rhuanda, no ano de 1994, que deixou 800.000 pessoas mortas, entre Hutus e Tutsis.

Por que África?

Olá, galera.


A escolha do tema África não foi por acaso. Diante das transformações no vestibular, com a aprovação do método ENEM de avaliação, uma nova forma de analisar o mundo foi posta em prática. As questões não cobram do aluno um conhecimento exato acerca de temas históricos, como exemplo a chegada de Dom João ao Brasil e todo o processo independência em 1822.

A prova do ENEM não pede mais olhar direcionado àquele momento, o ato apenas de identificar fato e quem o ocasionou; pede uma compreensão ampla dos antecedentes, a conjutura internacional que o movimento está inserido e tudo que catalisou sua realização.

A partir dessa nova lógica da prova do ENEM, a descoberta do continente Africano se faz necessária tanto para compreender a formação cultural brasileira quanto para buscar uma avaliação crítica do aluno sobre temas contemporâneos da sociedade mundial. Ao colocar em questão as adversidades vividas na África, como a fome, a miséria, a violência, a AIDS e o Racismo, a nova avaliação do vestibular faz com que o aluno veja a interligação com os fatos sociais no Brasil, e não apenas o drama no continente africano.

Portanto, colocar em exposição um estudo sobre África vai muito mais além de um preparatório para tal prova, faz parte de um processo educacional dos alunos. Os assuntos sociais servem como pano de fundo para uma boa campanha de prevenção da AIDS e da gravidez na adolescência; de um alerta sobre o absurdo da permanência de atitudes racistas, além de discutir o grave problema da fome e da pobreza no país e ampliar a visão cultural do aluno acerca de manifestações artísticas originadas na África.

É o caso da capoeira, do maracatu, dos afoxés e de uma culinária riquissima que faz parte de nosso cardápio diário. Ao analisar e estudar a cultura africana, vamos descobrir um universo riquissimo de cultura que é a Literatura africana em Língua portuguesa. Para quem não sabe, apenas no século XX o povo africano descobriu o seu dialeto próprio. Porque, até então, toda produção artítica era feita pelos colonizadores Europeus, que passavam uma visão preconceituosa e eurocêntrica em suas análises.

Compreender a diversidade, a beleza, a cultura, os problemas e as angustias do mundo africano é vivenciar os problemas brasileiros e descobrir suas origens de fato. Por isso que o Vestibular Solidário, com muito honra, apresenta a temática das palestras: ÁfricaBrasil: contestação e transformação de uma realidade.

Até a próxima, galera!



Vestibular Solidário - Transformar o mundo é o nosso desafio.

A funcionalidade do blog.

Olá, galera.

Como tinha comentado no post passado sobre a idéia do Vestibular Solidário, hoje vou falar sobre a funcionalidade deste blog. Para que ele vai servir?

No primeiro momento vamos utilizá-lo para a divulgação da campanha do projeto Vestibular Solidário, mostrando fotos, entrevistas com os professores, psicólogos, assistentes sociais e pedagagos sobre a temática do Vestibular Solidário, que já foi definida.

Além das entrevistas e novidades acerca do projeto, vamos postar artigos, videos e matérias relacionados com o tema do Vestibular Solidário.

Por falar em tema, ele já foi definido nesta segunda em sala de aula. Os alunos do terceiro ano do Colégio Anglo aceitaram a proposta de África.

Lembrando que, além das palestras sobre o mundo africano, vamos ter a atividade de doação com a participação de todos os alunos fantasiados.

A idéia da fantasia é fazer uma homenagem às pessoas que trabalham com clown nos grandes hospitais de Pernambuco e levar um ar de irreverência a quem tanto precisa.


Até a próxima, galera!


sábado, 8 de agosto de 2009

Vestibular Solidário



Olá, galera.


Chegou o que tava faltando: entender o Vestibular Solidário.

O que é o Vestibular Solidário?

O ano de 2009, para alguns alunos do Colégio Anglo, está sendo marcado por um desafio chamado Vestibular. O exame seletivo que, aproximadamente, 100 alunos da escola vão enfrentar no mês de Outubro e nos meses posteriores é um desafio diferenciado, porque mexe com algo muito importante na vida de qualquer ser humano: o sonho.

O homem que vive dentro de uma sociedade como a nossa, repleta de empecilhos e barreiras marcados por um universo competitivo, independente da área, necessita à miríades, ou seja, à beça, de um sonho para poder se sustentar dentro dos limites e parâmetros impostos pelo mundo.

Quando os adolescentes se deparam com o último ano de escola, descobrem que não é apenas o final de uma grande trajetória, mas sim o inicio de um longo e não muito brando processo chamado a escolha do Sonho, que é justamente as opções de cursos universitários que vão servir como ferramenta para sua ação dentro da sociedade, para a realização e concretização de seu sonho.

Como faz parte da vida de todos essa busca pela realização do sonho, concretizá-la não é uma tarefa fácil e que a maioria não consegue realizar na sua inteireza. Exige um preparo, muito estudo, rotinas intensas de batalhas em busca do conhecimento, para galgar seu lugar nas Universidades e no mundo com sua profissão e com o que se tem de melhor para mostrar.

E para coroar o final da vida escolar e o inicio da concretização dos nossos sonhos dentro das Universidades, que nós acreditamos que todos do 3° ano Anglo irão fazer essa transição, nada melhor do que uma festa de formatura para registrar em nossa memória o nosso último momento ainda em seio escolar juntos e unidos por uma alegria imensurável que é aquela de ver o nosso eterno companheiro avançando na vida e realizando seus sonhos.

Sim, e o Vestibular Solidário onde fica?

Para realizar esse último momento nosso dentro da realidade escolar, requer todo um custo que foge a nossa realidade. Mas nada que impeça a nossa criatividade. Em virtude dessa situação, realizaremos um evento chamado Vestibular Solidário, que visa atender às nossas necessidades para as festas de confraternização e, sobretudo, ampliar o nosso conhecimento para o tal exame que vai carimbar o ingresso nas Universidades

Alguns alunos do 3°Ano do Anglo pensaram em algumas formas para arrecadar esse dinheiro e ainda por cima criar uma alternativa de ampliar o conhecimento sem ser na tradicional sala de aula. Eis que nasceu o Vestibular Solidário. O Vestibular Solidário vai ser um evento onde os alunos vão descobrir o mundo Africano: todas as etnias e culturas do continente, sua trajetória e rumos políticos, além da influência da África na formação cultural do Brasil. Atrelado ao estudo da África, vamos debater temas que afligem a sociedade atual, como a AIDS, Guerras Civis, a importância da África na cultura brasileira e toda a sua formação étnica.

A palestra será realizada por professores da casa e convidados. O lugar ainda não está confirmado, nem a data.

E a solidariedade?

A entrada para assistir à palestra sobre a África será 1kg de Alimento mais R$1,00. O Alimento será doado ao Hospital do Câncer e o dinheiro será revertido para as nossas festividades de formatura do Ensino Médio.

A participação de todos, inclusive de não vestibulandos, é muito importante, principalmente pelo aprendizado que vai ser conhecer a cultura africana e também pelo ato solidário

Durante o decorrer dos dias iremos postar mais informações aqui no blog, que serve para isso, sobre o Vestibular Solidário.

No post seguinte vem um texto indicando para que serve esta ferramenta dentro do Projeto Vestibular Solidário.

Até a próxima, galera!

Vestibular Solidário – Transformar o mundo é o nosso desafio.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Boas - vindas.

Olá, pessoal.

Primeiro post do blog "Vestibular Solidário!". Depois do sucesso do Encontro de Arte lá no primeiro semestre, partimos agora para mais uma atividade dos alunos do Terceiro ano do Colégio Anglo do Cordeiro, Recife.

Se no primeiro evento, organizado e idealizado de forma independente pelos alunos, unimos aprendizado com irreverência num aulão ministrado pela garota, chegou a hora de mostrarmos, com criatividade, a solidariedade que reside em cada um de nós.

Nós, os feras solidários, contamos com a participação de todos nessa atividade.

Até a próxima, galera!